Observações parte 1 - Raio X do investidor brasileiro (Anbima) - 5 levantamentos iniciais.
Bom dia,
Bora fazer umas observações na pesquisa da Anbima o "Raio X do investidor brasileiro"?
A pesquisa serve para criar uma noção maior do que parte dos brasileiros pensam sobre dinheiro e investimentos.
As observações serão dividas em partes pois assim se aproveita melhor as informações e os levantamentos feitos na pesquisa e tornam a leitura menos cansativa.
- 42% das pessoas tinham algum saldo aplicado em produtos do mercado em 2017;
- 9% pessoas que investiram em aplicações financeiras em 2017
Obs.: Isso significa que elas podem não ter investido absolutamente nada em 2017 ,mas já tinham aplicações de outros anos.
Obs.: pouca gente investe com frequência.
Este blog não recomenda a compra de quaisquer ações, fundos ou criptomoedas citados nas publicações. O blog não faz recomendações, faz apenas observações e reflexões pessoais para investimento próprio (do autor). Caso queira indicações ou informações procure um profissional habilitado ou alguma instituição financeira.
Bora fazer umas observações na pesquisa da Anbima o "Raio X do investidor brasileiro"?
A pesquisa serve para criar uma noção maior do que parte dos brasileiros pensam sobre dinheiro e investimentos.
As observações serão dividas em partes pois assim se aproveita melhor as informações e os levantamentos feitos na pesquisa e tornam a leitura menos cansativa.
1º levantamento (pág. 6):
- 42% das pessoas tinham algum saldo aplicado em produtos do mercado em 2017;
- 9% pessoas que investiram em aplicações financeiras em 2017
Obs.: Isso significa que elas podem não ter investido absolutamente nada em 2017 ,mas já tinham aplicações de outros anos.
Obs.: pouca gente investe com frequência.
2º levantamento (pág.7)
Obs.: sobre os 50% ("eu não consigo"+"não me preocupo") ... será que a questão da "pobreza" interfere nessa possibilidade no que diz respeito à cognição?
"Poverty Impedes Cognitive Function" de Anandi Mani,Sendhil Mullainathan, Eldar Shafir e Jiaying Zhao se debruçam sobre essa questão (o primeiro link é o texto da Science e o segundo link o texto disponibilizado por Harvard na íntegra) onde demonstram que algumas necessidades são preponderantes em relação a própria inteligência e que a pobreza "limita" ou é uma prisão cognitiva para as pessoas. A pobreza não se dá apenas no aspecto financeiro como também no aspecto de tempo e atenção por exemplo. Sobre estes temas recomenda-se o livro Escassez de E. Shafir e S. Mullainathan autores do texto citado.
Interessante notar que metade guarda e outra metade não.
3º levantamento (pág. 9)
- 32% conseguiram economizar qualquer quantia em 2017. (Entre estes 84% deles cortaram gastos)
Obs.: ou seja, 68% não conseguiram economizar alguma quantia em 2017... E 27%, aproximadamente, (84% desses 32%) conseguiram apenas por corte de gastos. Será que não seria interessante uma mudança de raciocínio? Do tipo poupar primeiro, mesmo que 1 ou 2 reais. Depois ir adequando os gastos ao restante do dinheiro? Será que esperar sobrar não é um método pouco eficaz ou nada eficiente?
Desses que conseguiram guardar dinheiro, os 32%, como fizeram para "ganhar" algum dinheiro para sobrar:
59% - cortaram gastos;
25% - fizeram ecoonomia (esses dois grupos somados dão os 84% citados acima);
13% - produtos bancários;
9% - trabalhando mais;
Dos mesmos 32% que economizaram o destino do dinheiro foi (foram):
42% - produtos financeiros (menos de 14% do total geral);
8% - comprou imóvel, terrenos ou lotes;
7% - comprou carro ou moto;
7% - reformou ou construi casa;
6% - fez viagem ou passeio;
5% - pagou dívidas;
5% - fez cursou ou pagou um curso para alguém;
1% - não sabe.
Obs.: respostas mais comuns. Não totalizam 100%.
4º levantamento (páginas 13 a 15)
Obs.: Interessante a obsevação sobre a comparação com os países desenvolvidos o que não quer dizer, por exemplo, um melhor resultado no PISA (Programme for International Students Assessment - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), na realidade ficamos atrás de todos os citados.
Obs.: outra surpresa, porém o desempenho começa a cair.
Obs.: Interessante também o desconhecimento nos Eua e a insegurança japonesa.
Obs. 2: Pode ser menos seguro porém mais rentável por diferentes motivos.
5º levantamento (página 17)
Obs.: 54% não conhecem nenhum produto (espontaneamente) e 57% não utilizam. O que pode ser um sinal bem preocupante dado o contexto futuro possível no Brasil de envelhecimento da população, reforma da previdência e cortes de gastos públicos com consequente diminuição do Estado de bem estar.
Obs. 2: brasileiros de maneira geral possuem um comportamento estranho e afeitos aos comportamentos de manada visto que entre 2017 e 2018 haviam cerca de 1,4 milhão de brasileiros cadastrados nos investimentos de bitcoins e menos de 700 mil de cpf's cadastrados na B3 (antiga bovespa) e menos de 600 mil investidores de títulos públicos.
Este blog não recomenda a compra de quaisquer ações, fundos ou criptomoedas citados nas publicações. O blog não faz recomendações, faz apenas observações e reflexões pessoais para investimento próprio (do autor). Caso queira indicações ou informações procure um profissional habilitado ou alguma instituição financeira.
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