Investir para o futuro.

Olá,

Resolvi re-escrever no blog para refletir...

Agora um tema importante para a vida das pessoas... ainda mais visto que teremos uma reforma da previdência que fará as pessoas trabalharem muito antes de receber a previdência... isso se receberem suas aposentadorias...

Então algo que se torna importante é poupar... o ato de guardar dinheiro por si só... ele é quase que vital se quiser aproveitar algo no futuro...

Considerando que a reforma da previdência saia eu teria que trabalhar, pasmem, 49 anos para ganhar a aposentadoria "integral", o que considerando hoje, 2017, e eu atualmente com 34 anos teria de trabalhar até os (34+49= 85 -> 85-9 anos de carteira assinada = 76 )... 76 anos isso considerando trabalhar todo o tempo... sem ser demitido, por exemplo... contribuindo o tempo todo integralmente... e ainda pode ser que a previdência mude até lá...

Então não há outra maneira senão poupar...

Poupar é difícil... não vou ter dinheiro para isso... será?

Considerando que vou trabalhar mais 31 anos no mínimo, pois 65 será a idade mínima para aposentar, talvez o TEMPO torne essa possibilidade possível.

O primeiro aliado pode ser o TEMPO.

Mas se a pessoa for mais velha...? Ela precisará determinar aportes mensais maiores para guardar o dinheiro... e é importante ter o hábito... senão o dinheiro não vai poder dar nem um pouco de conforto material... e para isso funcionar entra a DISCIPLINA ou o HÁBITO de poupar.

4 - Dicas pessoais para poupar:

1 - Guarde assim que receber dinheiro / salário:
Assim que receber o Salário, separe uma parte e invista, com o resto se vire no mês e se sobrar invista de novo... ah, mas a quantia é "pequena"... gente com cerca de 30 reais por aplicação você pode investir no Tesouro Direto, e se você ganha um salário mínimo - 880 reais em 2016-, tente guardar uns 80 reais por mês (10%) e deixe o TEMPO trabalhar para você, no título Tesouro Selic o rendimento será maior do que na Poupança...

2 - Ande com dinheiro:
Use dinheiro... ah o cartão é mais seguro... será? Poderia discutir a segurança, mas não é o caso aqui... o lance é o seguinte o cartão de crédito ou débito é uma armadilha mental/psicológica... já com o dinheiro o funcionamento é um pouco diferente... eu tenho "dó" de gastar o dinheiro vivo... agora quando compro com o cartão você passa o cartão sem dó... e aí está pronta a armadilha. Como o dinheiro foi sacado e você sabe quanto tinha seu "controle" é maior. Com o cartão você passa ele até chegar no limite o que por si só já se torna um problema.
E outra coisa pense quantas vezes de fato o dinheiro foi roubado de sua carteira... às vezes superestimamos um risco, que não estou confirmando que não existe, mas que pode acontecer ou não.
O ser humano é tão maluco que fica alguns testes para serem feitos:
  2.a.Quando você possui uma nota de 100 reais você se relaciona com ela da mesma maneira que 100 reais em notas menores?
  2.b. Gastar com cartão ou com dinheiro vivo... em qual deles você sente mais "dó"? E se a coisa custar mais de 100 reais? Ou 1000?

3 - Estabeleça metas:
Estabeleça metas possíveis... 5%, 10, 15, 20%... 50%??? Bem 5 até 10% é bem possível e bem razoável... calcule quanto possui de ganhos por mês e separe esse "X%" todo mês e se sobrar mais escolha entre aumentar a meta ou usar a sobra para gastos com prazeres pessoais "não absurdos".

4 - Seja realista ou pelo menos não seja tão consumista ou não ostente:
Eu sei que as propagandas e as mídias nos deixam loucos para gastar, comprar e ostentar... então se você não gosta de ostentar já é um avanço... se você não consome tanto outro avanço e se você é realista um avanço maior ainda...
Mas então não posso consumir? Não é assim... você não tem de levar uma vida de reclusão do mundo do consumo, deixar de comer tudo que gosta, deixar de gastar com a única coisa que lhe dá prazer... não é nada disso, aliás vou criar um post para tratar disso, mas resumidamente, não compre uma Ferrari se não pode.

Quatro mudanças possíveis... ou não? Pelo menos se uma for possível o avanço já está feito. E acredite a maioria dessas coisas tem a ver com a forma que enxergamos o mundo e a nossa relação mental com o dinheiro.


Saudações.

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